Leia a segunda parte da entrevista com o Dr. Marcelo Abla, que fala sobre a expertise e o cuidado necessários para um sorriso mais bonito e saudável
Para começar 2022 com tudo, a Abla quis abordar um tema que gera muitos questionamentos: os implantes. Como usualmente o contexto do paciente é de vulnerabilidade, é normal que exista insegurança sobre o procedimento.
Mas como um dos pilares da Clínica Abla é a informação e, consequentemente, o conforto do paciente, a ideia dos conteúdos deste blog é quebrar tabus e descomplicar assuntos.
E desta vez, a informação vem de um convidado muito especial: chamamos o Dr. Marcelo Abla, que é referência na área, para explicar tudo que é importante sobre implantes.
Com uma formação de especialista em biologia celular, mestre e doutor em implantodontia (a formação mais alta), ele é o segundo doutor mais jovem em implantodontia no estado de SP.
Para compor ainda mais sua bagagem profissional, ele também deu aula na pós graduação da área de implantodontia por 27 anos. Tudo isso para oferecer o melhor serviço aos clientes Abla.
A primeira parte desta entrevista você encontra aqui e para tirar ainda mais dúvidas sobre a implantodontia, continue lendo!
Primeiro passo: avaliação da saúde do paciente
Conforme dito no artigo anterior (link quando estiver disponível), o implante é a estrutura colocada no osso do maxilar para substituir as raízes dos dentes que faltam ou que não puderam ser tratados.
Por isso, antes de mais nada, é necessário que exista um cronograma de exames que comprovem a aptidão do paciente a passar pelo processo de implantação, ou seja, é preciso saber como será a resposta biológica à intervenção.
É importante enfatizar que esse estágio é determinante para o sucesso do procedimento, pois as condições de cada paciente variam, e em algumas situações (quando há perda dente), primeiramente acontece um tratamento ortodôntico para abrir ou fechar espaço, porque é natural que os dentes se movimentem para ocupar o espaço do dente perdido.
Além disso, é fundamental também saber se a resposta será compatível com o planejamento proposto para a recuperação do sorriso. Por meio dos exames é possível analisar quais recursos devem ser utilizados para conferir o melhor resultado.
Segundo passo: moldagem para confecção de uma guia
Feitos os exames e tendo alinhadas às expectativas e possibilidades, é hora da também chamada de fase protética, em que o material (que pode ser resina ou cerâmica) e a cor da coroa são escolhidos, nela também é feita a moldagem.
A etapa de moldagem é bem importante, pois deve garantir que as peças sejam compatíveis com os dentes agônicos (do outro lado da boca) e os dentes que ficam ao redor.
Terceiro passo: cirurgia
De forma prática, é a fase principal do processo: a cirurgia é a etapa de inserir o implante no osso, para que aconteça a adaptação,e, posteriormente, sejam inseridos o pilar e a coroa.
Ler sobre esse processo pode gerar aflição, devido à incisão na gengiva e consequente acesso ao osso por meio da broca. Mas não se preocupe, porque a tecnologia e as ferramentas funcionam justamente a favor do paciente: a sedação é utilizada para gerar maior conforto.
Essa é uma ótima opção para quem precisa fazer múltiplos implantes, pois além de não sentir dor ou desconforto, não há a percepção de um procedimento demorado.
Quarto passo: pós-operatório
Mas Abla, o pós-operatório é uma etapa do procedimento de implante? E a resposta é… sim!
Apesar de toda a capacitação de profissionais, planejamento e artifícios que colaboram para um tratamento bem sucedido, a colocação do implante envolve cirurgia e são necessários cuidados para ajudar o corpo a se recuperar do trauma causado (o que não é algo negativo, entenda melhor aqui).
Por isso, temos um artigo que fala exclusivamente sobre os pontos que precisam de atenção na sua rotina, até a recuperação completa. Nele, você tem acesso ao que deve ser evitado e o que é permitido neste período de adaptação para viver com um sorriso mais bonito e saudável.
Quarto passo: instalação da carga (coroa)
Com o avanço da odontologia, foi constatado que os tempos de intervalo entre as etapas podem ser reduzidos ou alterados, mas alguns fatores determinam a inserção da carga (a coroa) imediata ou não, como: a possibilidade de gerar sobrecarga na região e o quanto o osso abraça o implante.
Por isso, esta etapa varia totalmente de acordo com o estado do paciente. Mas basicamente, esse é o último momento da jornada da intervenção, no qual o implante recebe o pilar e a coroa.